The Martini Diaries

Domingo, Fevereiro 24, 2002


Pensamentos esparsos de um fim-de-semana a 40 graus...Gay-Lussac

Bom, o que sobrou dos meus já rarefeitos neurônios depois do enxarque do fim-de-semana produziu umas idéiazinhas:

- O Universo está em constante equilíbrio. Se você está se dando muito mal, certamente alguém está se dando muito bem. Corolário: (irgh! parece livro de cálculo!) para você eventualmente se dar muito bem, alguém vai ter de se f*der que nem gente grande.

- Sempre que vou ao médico e ele pergunta "Tudo bem?", tenho vontade de atear fogo no consultório em sinal de protesto. Ora, se estivesse bem não estaria lá! Eventualmente eu faço uma piadinha, mas na maioria das vezes respondo "Tudo, e o senhor?" e a vida continua.

- Idem para oficinas mecânicas, funerárias e delegacias.

Mais uma receitinha, Negroni

Ao contrário do que se vê nos bares de São Paulo, o Negroni vai assim:

- 4 partes de gim
- 2 partes de Campari (só ele é assim)
- 1 parte de vermute tinto doce

Misture os ingredientes com gelo picado numa coqueteleira e agite bem. Verta a mistura num copo de coquetel previamente gelado. Orne com uma casquinha de laranja em espiral na beira do copo.

Bom, deixo-vos com mais uma segunda-feira.


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Domingo, Fevereiro 17, 2002


Os insumos básicos

São três os insumos básicos para a sobrevivência humana:

- Café
- Álcool
- Azeite

Não necessariamente nessa ordem.


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Quarta-feira, Fevereiro 13, 2002


Beija, beija. Tá calor, tá calor!

Pois é, a volta do Carnaval. Para momentos tristes como esse, só um conjunto tão belo como este:


Admito, porém, que pequei no vermute. Mas pecado por pecado, como ouvi tantas vezes nos últimos quatro dias: "É Carnaval; ningúem é de ninguém." Não vai ser um vermutezinho que vai estragar meu Carnaval, ou meu Dry Martini, for that matter.



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Quinta-feira, Fevereiro 07, 2002


Honesto

Adoro essa expressão: honesto. Ontem tomei um Dry Martini honesto, no Trakytana, um bar numa travessa da Tabapuã, na frente do Porto Luna. A bebida estava boa, mas o difícil foi fazer o garçon enteder o que eu queria. E aí vai o meu protesto:

Um bar ou restaurante deve sempre adequar sua equipe de atendimento ao seu cardápio. Colocar um cara que mal fala português para tirar pedido num restaurante francês é uma sacanagem dupla: com o freguês e consigo mesmo. Ou então fui num banco noutro dia e a gerente simplesmente não sabia as vantagens e desvantagens dos vários tipos de conta, tampouco as tarifas aplicadas. É como chegar na casa de alguém e o anfitrião não saber indicar o lavabo ou a sala de estar.
O lugar é bonitinho e a bebida vale quand même.


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Sábado, Fevereiro 02, 2002


Revisão de conceitos, versão 2002

1. Dinheiro é pra gastar.
2. Carro estraga mesmo, fazer o quê?
3. Mulher: don't get me started.
4. Fisioterapia é um porre. Laboratórios! Desenvolvam drogas que substituam a fisioterapia!
5. Emprego...eu devia ter feito turismo; estaria agora num bangalô na polinésia cuidando de um bar (que Dry Martini que nada, estaria fazendo Piña Coladas!).
6. Eu não estresso mais.

Um clássico alternativo: o Vodka Martini

6 partes de vodka (à sua escolha; eu gosto de Wyborowa e uma certa Smirnoff Blue que eu comprei há algum tempo e nunca mais vi)
1 parte de vermute seco (Noilly Pratt does the trick)
1 azeitona de coquetel.

Aqui há duas variações: mexido ou batido - no melhor estilo James Bond, "shaken, not stirred"

O mexido é no mesmo esquema do Dry Martini clássico (se liga no CTRL-C, CTRL-V do post do Dry Martini):

Adicionar o vermute e depois o gim num copo com cubos de gelo e misturar bem. Derramar num copo de coquetel (como o da foto na página) previamente gelado.
Mergulhe a azeitona. Para sentir bem o gosto da azeitona, perfure-a algumas vezes com um palito antes de mergulhá-la no copo: ajuda.

O batido, ponha o gelo, o vermute e o gelo numa coqueteleira e chacoalhe até ficar no ponto. Verta o líquido no copo de coquetel previamente gelado. Mergulhe a azeitona etc., etc.



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