The Martini Diaries

Sábado, Novembro 24, 2001

Quarta-feira, Novembro 07, 2001


Três bons lugares para tomar um Dry Martini em São Paulo:

Spot - na Min. Rocha Azevedo - o lugar é descolado, as pessoas são no mínimo interessantes, os garçons e garçonetes e barmen são jovens, espertos e solicitos, e, é claro, o drink é muito bem preparado, com ingredientes de primeira.

Piratininga - na Vila Madalena - meu bar preferido, de longe, na cidade. Intimista, jazz ao vivo e bebidas muito caprichadas. Peca na comida, mas se eu quiser comer, vou a um restaurante e não a um bar...

Bar des Arts - sábado à tarde, nas mesinhas do pátio, é incomparável. Serviço impecável, bebida e comida idem. O único problema até hoje foram taças de acrílico na última vez que tomei um clericot (não se pode ter tudo nesta vida).

É isso aí.


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Terça-feira, Novembro 06, 2001


Reflexão de fim de tarde: Lembra-se de quando era criança, e usava o mesmo tênis, todos os dias, havia já um ano? Então, um belo dia, você passou em frente a uma vitrine e apaixonou-se por um tênis novo e seus pais finalmente compraram o tal tênis; chegou em casa, experimentou o tênis novo e adorou, mas não conseguia abrir mão do antigo. Repare na situação: o novo era obviamente melhor e você o queria a todo custo; o velho já não dava mais conta do recado, estava meio encostado, mas por costume e um certo apego você não o jogava fora de jeito nenhum.
No final, seus pais vinham e lhe diziam: "Ou você fica com o novo, ou com o velho; com os dois não pode!"

Pois é, tem gente que continua assim, a vida inteira, em relação a tudo (não, não é auto-referência...).

Triste; e é por isso que eu bebo...


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Segunda-feira, Novembro 05, 2001



O Dry Martini, propriamente dito:

Não seria justo não publicar logo nos primeiros dias a receita para o coquetel mais pedido no mundo, o Dry Martini:

6 partes de gim (meus preferidos: Bombay, Tanqueray e Beefeater's; nessa ordem)
1 parte de vermute seco (Noilly Pratt é o melhor, sempre.)
1 azeitona, daquelas pequenas para coquetel. Eventualmente pode ser daquelas recheadas; eu não gosto.

Adicionar o vermute e depois o gim num copo com cubos de gelo e misturar bem. Derramar num copo de coquetel (como o da foto na página) previamente gelado.
Mergulhe a azeitona. Para sentir bem o gosto da azeitona, perfure-a algumas vezes com um palito antes de mergulhá-la no copo: ajuda.

Dica: não meça muito as bebidas. Conte com sua intuição (Luke, the force will always be with you...).

Enjoy!


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FabulaWeb


Em agradecimento ao meu caro amigo Américo, que se rasgou em elogios a este blog que ainda nem engatinha direito (mas calma! tudo em seu tempo.), publico aqui o link para o blog dele: FabulaWeb

e mais: adiciono no frame ao lado um link permanente pela ajuda prestada.


Américo, um brinde!




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Teoria: antes de toda reunião no trabalho, os participantes deveriam tomar, uns dez minutos antes, um bom dry martini para relaxar e evitar o blá-blá-blá inútil. Virtualmente, eu tomo o meu agora.

Saúde!




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Domingo, Novembro 04, 2001


Now we're talking. A personal favourite: 4 parts of Rye,
1 part of Dry Vermouth (make it Noilly Pratt, please)
1 part of Sweet Vermouth
dash Angostura bitters
a lemon twist (on a tooth pick if you will)

Prepare it like a regular Dry Martini and serve it in a chilled cocktail glass.



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Fact of life: as life moves forward, I lose faith in the things I hold dearest. The very fact that I consider something important seems to make it vanish before my eyes. Then all that's left is disbelief, and recklessness therefore. Depressive, I know; and it's not even May yet.


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